Carisma Dehoniano

Amor e Reparação. “Eis o que nos pede o Nosso Senhor através de nossas obras. Amar ao Pai que tanto nos ama. Amar ao Filho que, em prova de seu Amor para conosco, cumpriu a vontade do Pai, por nós morrendo na cruz. Amor ao Espírito Santo que vela sobre nossas obras, nossos atos de amor. “A reparação é entendida como um oferecimento de toda a nossa vida, nossas obras e agir, para reparar, para compensar os corações que ainda não amam ao Coração de Jesus”.

Oblação

O Dehoniano deve ser reconhecido por atitudes que nascem de sua união a Cristo e que marcam todo o seu ser:

Disponibilidade, amor à Eucaristia, obediência, espírito de comunhão, coragem de arriscar a vida pelo Evangelho em favor dos irmãos (sacrifício), solidariedade e gratuidade. Enfim, isso significa fazer oblação: ter um coração grande, capaz de acolher, amar e servir. Assim o dehoniano é chamado a ser e a viver.

Reparação

Fazer reparação significa: “acolhimento do Espírito , uma resposta ao amor de Cristo, comunhão ao seu amor pelo Pai e colaboração com sua obra redentora no mundo”. O dehoniano faz reparação quando acolhe o Espírito e renova os corações. Na igreja, os Dehonianos são chamados a serem servidores da reconciliação. Por isso, os Dehonianos são chamados a ser “Profetas do amor e ministros da reconciliação”. A reparação por sua vez. é o eixo central do “fazer”, é o critério que norteia as opções apostólicas.

Enfim a nossa missão é conduzir as pessoas ao Coração de Jesus, eia a síntese do nosso carisma: “Amor e Reparação, Amor é a mística inspiradora que nos motiva e move, Reparação é prática eficaz”.

Pe. João Leão Dehon Fundador da Congregação dos Padres do Sagrado coração de Jesus

João Leão Dehon nasceu na cidade de La Capelle, na França, em 14 de Março de 1843. Seu pai, Júlio Alexandre Dehon, era um homem justo. Um grande empresário da época, não tinha muito interesse pelas coisas da religião.
Ao contrário, sua mãe Estefânia Vandelet, era uma fervorosa devota do Sagrado Coração de Jesus. Enquanto o pai formou o caráter e o espírito decidido e corajoso do menino, a mãe formou seu coração para enxergar as coisas de Deus.

Dentro dessa família tão comum, o menino Dehon, encotrara os meios para crescer e amadurecer. As aulas, estudos nas melhroes escolas francesas, a convivência com a alta sociedade da época, formavam o caminho natural para que Leão Dehon se tornasse um grande homem na sociedade, quem sabe um diplomata, como seu pai tanto sonhara.

Porém, o futuro depende das escolhas que vamos fazendo no presente. Dehon sente-se convocado a fazer algo a mais pelas pessoas. Desde jovem percebe que a grande causa dos problemas que machucam a humanidade é a falta de amor. “Onde faltar amor, coloque amor, e eonctrarás amor”. Essas inspirações da Divina Graça vão amadurecendo o coração de Dehon para que ele descubra sua vocação: Ser sacerdote, ser religioso consagrado.


Quando a decisão foi tomada, sua família impôs um claro e decidido “não”. O que poderia ser o fim de uma vocação fez com que Dehon amadurecesse o chamado de Deus. Estudou ainda mais, fez as viagens que seu pai queria com o intuito de fazê-lo esquecer seu projeto. Contudo, quando a idade madura chegou, firmou o pé na sua decisão e entrou no seminário, em Roma. Depois de alguns anos foi ordenado sacerdote. Agora era hora de trabalhar: por amor no mundo!

Começou como vigário paroquial, engajando-se com as questões sociais da sua época, especialmente com o operariado. Para estes organizou encontros de formação para que soubessem e lutassem por seus direitos, com os patrões encontrava-se ordinariamente para lembrá-los que os valores éticos devem inspirar todas as suas ações e decisões. Colégios, jornais, livros… Uma vida sem descanso. Quando Dehon, pensava em já ter oferecido o seu máximo, Deus lhe pede mais uma coisa. Esse algo a mais era a fundação de uma congregação que desse continuidade às obras por ele iniciadas. Homens que fossem no mundo profetas do amor e ministros da reconciliação, homens restaurados que ajudassem outros corações a se restaurarem, para juntos formarem um mundo novo, uma nova civilização, solidariedade, paz e amor. Nasce e CONGREGAÇÃO DOS PADRES DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS que tem a missão de dar continuidade ao projeto que Jesus plantou no coração de Leão Dehon.

 

Que o coração de Jesus sustente a vocação de cada um e de cada uma, ampare o grupo, proteja os Sacerdotes e enriqueça as Paróquias com boas e santas vocações.

Padre Dehon faleceu no dia 12 de Agosto de 1925, aos 82 anos de idade.
“Por Ele vivi, por Ele morro”! Estas foram as suas últimas palavras.

Venerável Padre Dehon, rogai por nós!